Um espaço para compartilhar os medos, acertos e erros de quem sonhou a vida inteira em conhecer o mundo do Mickey e decidiu encarar essa viagem desempacotada. Esse blog não é um guia sobre a Disney, até porque só estive lá uma vez, mas sim um espaço para contar um pouco dessa experiência e ajudar outros que, assim como eu, morrem de medo de desempacotar, mas encaram o desafio de viajar para a Disney sem pacote para ter grana para realizar os sonhos.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Comprando as passagens para Orlando

O primeiro grande desafio dessa viagem foi a passagem. Elas foram o ponta pé inicial, pois só com elas em mãos eu poderia decidir as datas de hotéis e parques. Como estava comprando tudo sozinha, segui alguns passos para tentar encontrar a melhor oferta.

COMPARAR PREÇOS

Para saber se algo está mesmo em promoção você precisa saber quanto o produto custa em valor normal. Sendo assim, desde janeiro de 2014 (10 meses antes da minha viagem) comecei a olhar o site das companhias 1 vez por semana.

Fiz uma tabelinha onde coloquei o dia da pesquisa e o valor total, saindo da minha cidade (Vitória) direto para Miami e Orlando – mesmo que isso representasse trechos separados. Colocava nessa planilha tanto os valores padrão quanto algumas promoções que encontrava por ai.


Dessa forma, conseguia identificar quando um valor estava realmente atrativo ou quando um voo era bom de verdade. Fiquei nessa pesquisa até maio de 2014, quando finalmente achei uma passagem que valeu a pena.

Minha tabelinha de acompanhamento. Além de colocar as datas, também fui identificando as companhias, os trechos e a validade do período de viagem das promoções, pois em algumas delas tinha que alterar as datas que eu tinha pré estabelecido para viajar.



AVALIAR PRÓS E CONTRAS DAS PROMOÇÕES

Durante esse período muitas promoções saíram, mas na análise dos detalhes algumas delas simplesmente não compensavam. Avalie os seguintes pontos antes de comprar:

1 - Conexões: são extensas e com muitas paradas? Vão exigir que você fique em um hotel de um dia para o outro para conseguir pegar o voo na hora? Prefira aquelas conexões super complexas na volta, pois assim você chega morto em casa – e não para curtir a viagem. Na ida fizemos um voo super tranqüilo, com conexão rápida em Brasília e chegamos bem em Miami. A volta, que também foi direto, mas de madrugada, acabou conosco. Chegamos em casa destruídos e dormimos mais de 15 horas seguidas.

2 - Trechos separados: ao comprar trechos separados você tem que tomar duas vezes mais cuidado com as conexões, pois qualquer atraso é de sua responsabilidade. Além disso, fique atento ao quesito bagagem, pois os limites de voos domésticos e internacionais é bem diferente (esse GUIA vai tirar todas as suas dúvidas a respeito). Alguns amigos meus sempre viajam em trechos separados e dizem que voltando pela Gol nunca tiveram problemas com peso, mas vale a preocupação.

Depois de avaliar esses pontos, vá às compras acompanhando sites como o Decolar.com e Melhores Destinos. Eu sempre prefiro comprar direto do site da companhia, mas eles pelo menos te dão um norte. Sites como Submarino Viagens também vão te trazer ótimas oportunidades, mas avalie sempre o preço direto, pois eles cobram taxas de administração.

Além disso, a experiência dessa viagem me fez acrescentar uma informação muito útil na avaliação da compra das passagens. Meu voo de ida, como disse, foi bem tranqüilo, com uma conexão rápida. Cheguei em Miami às 16h30min e achei que logo estaria fora do aeroporto. Ledo engano... Levamos quase 3 horas entre encontrar as malas, andar pelo aeroporto gigante e pegar o carro. Sendo assim, considere toda essa mão de obra no seu roteiro. 




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